sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FEIJOADA NA LAGOA NO PRÓXIMO DIA 11


O BLOCO CARNAVALESCO ROLA PREGUIÇOSA – “TARDA MAS NÃO FALHA”, festejando o aniversário do seu presidente LUIZ SACOPà , e dando continuidade aos trabalhos pré-carnavalescos, convoca todos os preguiçosos para a ÚLTIMA FEIJOADA (NA LENHA) DE 2010 em sua sede no “QUILOMBO SACOPÔ, com sua tradicional Roda de Samba com Luiz Sacopã e seu grupo, recebendo novos convidados, e apresentando a surpresa do dia.

Data: 11 de dezembro de 2010 – Sábado
Local: Rua Sacopã, 250 – Fonte da Saudade / Lagoa
Horário: a partir das 14h
Entrada com Feijoada - R$ 25,00
Entrada sem Feijoada – R$10,00

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dia 13 de novembro tem Roda de Samba

Dando continuidade aos nossos trabalhos, convocamos a todos para a FEIJOADA NA LENHA do “QUILOMBO SACOPÔ, com sua tradicional Roda de Samba com Luiz Sacopã e seu grupo, recebendo novos convidados.


O BLOCO CARNAVALESCO ROLA PREGUIÇOSA – “TARDA MAS NÃO FALHA” aproveita para agradecer a presença de todos que nos prestigiaram no último evento, entre eles, o Bloco “Larga a Onça Alfredo” e o cantor e compositor Roberto Serrão, com sucesso absoluto.


Data: 13 de novembro de 2010 – Sábado

Local: Rua Sacopã, 250 – Fonte da Saudade / Lagoa

Horário: a partir das 14h

Entrada com Feijoada - R$ 25,00

Entrada sem Feijoada – R$10,00

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FEIJOADA NA LAGOA DIA 14 DE AGOSTO

Depois de meses trabalhando para diminuir os estragos causados pelas fortes chuvas de abril no Rio, as tradicionais feijoadas regadas a samba do Quilombo Sacopã estão de volta. Tradicionalmente tealizadas no segundo sábado de cada mês, o evento não fugirá a regra e já tem data marcada: no próximo dia 14.

O evento, coordenado pelo músico Luis Pinto, conta com uma lista de convidados ilustres, que incluem Noca da Portela, Zeze Motta, Roberto Serrão, Chico Sales, dentre outros.

Serviço:
Quilombo Sacopã: Rua Sacopã, nº 250 - Fonte da Saudade - Lagoa
Início: 14 horas
Entrada: R$ 25,00 (com feijoada) - R$10,00 (sem feijoada)
Informações: 2537-3960 / 9271-0363
comunidade.sacopa@gmail.com

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lula sanciona Estatuto da Igualdade Racial e cria universidade afro-brasileira

Priscilla Mendes, do R7, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (20) o Estatuto da Igualdade Racial (clique aqui e baixe o estatuto em PDF) e a criação da Unilab (Universidade Federal Lusofônica Afro-brasileira). A nova universidade será destinada a estudantes brasileiros e africanos.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a prioridade da nova universidade é atuar na área de saúde, formação de professores, políticas agrárias, administração pública e engenharias.
- A universidade vai atuar nas áreas de interesse do povo africano. [...] O objetivo é que o diploma valha tanto no país de origem como no Brasil. Nós teremos dupla formação de modo que o estudante volte ao país de origem e possa atuar.
A cidade de Redenção, no Ceará, sediará a Unilab. O governador do Estado, Cid Gomes, acredita que até o final do ano sejam concluídas as licitações para a construção. Enquanto isso, o governo cearense cedeu um imóvel provisório, que antes sediava a prefeitura do município, e em outro espaço no qual funcionava um centro cultural para abrigar a sede temporária da universidade. Em contrapartida, o Estado garantiu que metade das vagas seja voltada para os estudantes cearenses.
Estatuto
Para ser aprovado no plenário no Congresso, o estatuto perdeu o texto que previa a instituição de cotas para negros nas instituições federais de ensino médio e superior, na televisão e em partidos políticos.
Na época da aprovação, o ministro da Secretaria da Igualdade Racial, Elói Ferreira de Araujo, disse que pretende se reunir com as instituições e formatar uma proposta em relação à implantação da política de cotas, mas que respeita a autonomia de cada uma.

- Vamos dialogar com as instituições de ensino, só que agora com o fundamento que nos reforça, que é a lei. Já é uma realidade. [...] A sociedade já reconheceu a política de cotas como uma realidade.

Principais mudanças

O estatuto prevê a criação do Sinapir (Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial); considera a capoeira um desporto – esporte cuja prática deve receber recursos do governo -; garante o livre exercício da crença e cultos de matriz africana; obriga escolas das redes pública e privada a ensinar história geral da África e da população negra no país; e estabelece linhas especiais de financiamento para comunidades quilombolas.

Além das ações práticas, o estatuto define o termo “discriminação racial” como distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em etnia, descendência ou origem nacional.

Já a expressão “desigualdade racial” é utilizada para todas as situações injustificadas de diferenciação de acesso e oportunidades em virtude de etnia, descendência ou origem nacional. Também fica definido que “população negra” é o conjunto de pessoas que se declaram pretas ou pardas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

STF vai julgar ação contra quilombolas sem realizar audiência pública


Informações: Agência Brasil

BRASÍLIA - Às vésperas do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) questionando o decreto que estabelece procedimentos para titulação de terras quilombolas, representantes das Nações Unidas (ONU), da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e dos remanescentes de quilombos reforçam pedidos para a realização de audiências públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, sob relatoria do ministro e presidente do STF, Cezar Peluso, vota a questão este mês.

Criado para regulamentar o Artigo 68 da Constituição, que garante aos quilombolas a regularização de uma ocupação territorial histórica, o Decreto nº 4887 é contestado pelo Democratas (DEM), que também é contra as cotas raciais. O partido questiona o critério de autodeclaração para identificar os remanescentes e quer que a regulamentação do artigo passe pelo Congresso Nacional.

Desde 2004, quando o DEM levou a questão ao Supremo, foram enviados à Corte mais de 20 pedidos de audiência pública por associações de produtores rurais, ativistas de direitos humanos e universidades. Até agora, no entanto, não foi realizada nenhuma reunião pública, como ocorreu para discutir ações afirmativas, células-tronco e anencefalia.

A relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, afirma que as audiências são um espaço para que todos os envolvidos na questão apresentem seus argumentos, inclusive as consequências da derrubada do decreto.

"Essas comunidades estão extremamente vulneráveis a despejos forçados, sobretudo por proprietários de terras, empresas de mineração e por grandes projetos de infraestrutura. Sem o reconhecimento do Estado, podem ser expulsas de suas terras sem nenhuma compensação, piorando suas condições de vida", alerta.


O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), responsável por titular a área ocupada pelos remanescentes, avalia que sem o decreto, os 60 títulos (coletivos e inalienáveis, expedidos em nome de uma comunidade - conforme determina o documento) emitidos desde 2003 podem cair, prejudicando cerca de 80 famílias e deixando o processo de regularização de cerca de 15 mil famílias sem regras de aplicação.

"Com a derrubada do decreto, toda essa sistemática de estudos de identificação, delimitação, desmarcação, indenização e titulação - um processo lento - deixa de existir. Há uma perda para as comunidades e para o Estado, que está adaptando suas intituições a essa realidade", explicou o coordenador do Grupo de Trabalho de Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Ricardo Cid.


O Incra também lembra que o documento é o principal instrumento de defesa do governo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, onde tramita ação por violação de direitos dos quilombolas. Sem o decreto, a avaliação é de que o Brasil pode ter a situação comprometida.

“Não reivindicamos qualquer terra. Queremos o nosso território que a nossa ancestralidade garantiu com luta, um espaço de resistência, de reprodução cultural, social e econômica. É um lugar sem o qual a comunidade quilombola não existe”, completou o representante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Ronaldo Santos.